A Casa do Rio, fundada em 2014 como uma organização sem fins lucrativos, tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e territorial sustentável, integrando os conhecimentos e práticas dos povos da floresta. Prioriza o protagonismo comunitário, especialmente entre mulheres, jovens e na primeira infância, e busca fortalecer a agricultura familiar agroecológica e a conservação da biodiversidade. Por meio do projeto “Escola Itinerante de Agroecologia”, aprovado pelo edital “Floresta em Pé”, a Casa Rio oferecerá um curso abrangente em agroecologia, cobrindo tópicos como produção orgânica, agrofloresta e controle natural de pragas. O projeto também inclui programas de rádio e material educativo para ampliar seu impacto.

A Cooprima, cooperativa de agricultores familiares fundada em 2014, propõe um projeto para promover a sustentabilidade e a geração de renda para comunidades locais. A iniciativa inclui a implantação de viveiros sustentáveis de peixes e abelhas, além do plantio de 15 mil mudas frutíferas em sistemas agroflorestais. Essas ações visam fortalecer a produção local, incentivar o consumo consciente e estabelecer vínculos mais diretos entre produtores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento econômico e ambiental da região.

O Instituto Nova Amazônia, atuando desde 2017 em Bragança, propõe um projeto que beneficia 30 mulheres artesãs da Vila que Era, promovendo a produção e comercialização de biojoias. Além disso, oferece cursos de manejo sustentável de espécies nativas, bioprodutos e empreendedorismo sustentável, visando fortalecer a economia local e preservar a cultura tradicional da região.

A Emazon, empresa de consultoria agroflorestal, desenvolve um projeto para promover a meliponicultura e a geração de renda para comunidades ribeirinhas. O projeto oferece oficinas para 40 famílias, principalmente jovens e mulheres, visando fortalecer a produção local e promover a conservação da biodiversidade. Contando com o apoio de associações locais, o projeto contribui para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região.

A Associação de Moradores do Alto Bonito, dedicada à produção de biojoias e artesanato, desenvolve um projeto para ampliar a venda dos artesanatos produzidos por mulheres da região. O projeto oferece capacitação em técnicas de manejo sustentável e empreendedorismo, além de comprar materiais e equipamentos e reformar a sede da associação. Com foco na valorização da cultura local e no fortalecimento da economia, o projeto beneficia diretamente a comunidade e promove a preservação dos saberes tradicionais.