Nossos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023

09/11/2023, 12h30
  • Receita líquida global foi de R$ 7,4 bilhões no 3T23, redução de 3% em relação ao 3T22. No acumulado de 2023, registramos crescimento de 4% na receita líquida; 
  • EBITDA ajustado totalizou R$ 1,9 bilhão, aumento de 9% sobre o mesmo período de 2022;  
  • Margem EBITDA no período foi de 26%, crescimento de 3 p.p. na comparação com o 3T22; 
  • Nosso índice de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado, fechou o terceiro trimestre em 1,50x, redução de 0,14x e 0,26x comparado ao 2T23 e ao 3T22, respectivamente; 
  • A agência de classificação de riscos Fitch Ratings reafirmou nossa nota do perfil de crédito em “BBB-” e elevou a perspectiva de “estável” para “positivo”;  
  • No Brasil, o EBITDA dos nossos negócios adjacentes cresceu 53% no 3T23 em relação ao mesmo período de 2022. 

Encerramos o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 824 milhões, crescimento de 36% em relação ao resultado de R$ 604 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Obtivemos receita líquida global de R$ 7,4 bilhões no trimestre, redução de 3% em relação ao 3T22, devido, principalmente, à dinâmica de mercado e impacto negativo gerado pela valorização do Real. No terceiro trimestre de 2023, nossas vendas globais de cimento somaram 10,3 milhões de toneladas, aumento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior.  

“Os resultados positivos tanto do terceiro trimestre quanto dos nove primeiros meses de 2023 reforçam nossa alavancagem operacional e nossa atuação dentro do nosso mandato estratégico, com disciplina e resiliência. Apesar do cenário macroeconômico mundial incerto e dos desafios de mercado, nossa diversificação geográfica e de produtos melhora a companhia para enfrentar os desafios e ter prontidão para capturar boas oportunidades”, diz nosso CEO global, Osvaldo Ayres. 

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado atingiu o montante de R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre de 2023, crescimento de 9% na comparação com o mesmo período de 2022, decorrente de melhores resultados operacionais combinado com gestão de margens. A margem EBITDA no período foi de 26%, aumento de 3 pontos percentuais sobre o terceiro trimestre de 2022. 

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado, fechou o terceiro trimestre de 2023 em 1,50x, já em patamar abaixo do fechamento anual de 2022, alinhado com a melhora do desempenho operacional. O resultado representa uma redução de 0,14x e 0,26x comparado ao 2T23 e ao 3T22, respectivamente. 

Em setembro, a agência de classificação de riscos Fitch Ratings reafirmou a nota do nosso perfil de crédito global em “BBB-”, o que resulta em uma das poucas empresas brasileiras a obter o selo de grau de investimento pelas três principais agências, e também elevou a perspectiva de estável para positiva.  

“Fechamos os nove meses de 2023 com redução da alavancagem, em linha com o melhor resultado operacional e geração de caixa do período. A atualização do rating de crédito pela Fitch reforça nosso compromisso com as métricas financeiras e elevada liquidez”, afirma nossa CFO Global, Bianca Nasser.  

 

Desempenho por região 

No Brasil, nossa receita líquida foi de R$ 3,5 bilhões no 3T23, uma redução de 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o EBITDA ajustado no trimestre ficou em R$ 805 milhões, impactado pela dinâmica do mercado no país. A redução de custos, principalmente de coque de petróleo e energia, mitigou parcialmente o resultado operacional. No acumulado de 2023 registramos um crescimento de 5% no resultado operacional em comparação ao mesmo período de 2022. Além disso, o resultado operacional dos nossos negócios adjacentes também contribuiu de forma positiva, registrando crescimento de 53% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2022. 

Na América do Norte, nossa receita líquida atingiu R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2023, arrefecimento de 7% em comparação ao 3T22, mas com um crescimento de 5% no consolidado do ano de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. A dinâmica de preços no ano mitigou parcialmente o arrefecimento do mercado e o impacto negativo da variação cambial no período. A receita líquida da América do Norte foi estável em moeda local. O EBITDA ajustado na região foi de R$ 753 milhões, crescimento de 7% sobre o 3T22, resultado principalmente devido à gestão de preços.  

Na Europa, Ásia e África, nossa receita líquida aumentou 31% no 3T23 comparada ao 3T22, atingindo R$ 1,2 bilhão. O resultado positivo é explicado principalmente pela recuperação de mercado na Turquia, que registrou crescimento no volume de vendas e dinâmica de preços positiva, e na Espanha, com a integração completa da nova fábrica em Málaga, aquisição concluída em novembro de 2022. O EBITDA ajustado da região foi de R$ 256 milhões no trimestre, crescimento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, resultado da dinâmica positiva de mercado na região, além das sinergias já capturadas com as aquisições realizadas na Espanha e da redução de custos, principalmente combustível, energia e frete. 

Na América Latina, nossa receita líquida no terceiro trimestre do ano foi de R$ 239 milhões, crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2022. O resultado positivo foi decorrente de melhor dinâmica de mercado no Uruguai e demanda favorável na Bolívia. O EBITDA ajustado na região foi de R$ 47 milhões no 3T23, aumento de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além da melhora de mercado, a operação do Uruguai também foi positivamente impactada pela captura de sinergias operacionais com a unificação das atividades industriais na cidade de Minas. Na Bolívia, a demanda positiva combinada ao arrefecimento de custos foi o suficiente para suprir dinâmica desafiadora de preços.