Reduzimos nossa emissão de CO2 com aumento do uso de combustíveis alternativos e de novos materiais em substituição ao clínquer na produção de cimento
Terminamos o ano de 2022 com resultados positivos em nossa jornada de descarbonização. O resultado global de nossas emissões foi de 579 kg de CO2 por tonelada de cimento produzido, uma redução de 3% na comparação com 2021. Entre 1990 e 2022, reduzimos as emissões de CO2 por tonelada de cimento produzido em 24%.
Em 2022, nossa taxa de substituição térmica por meio do coprocessamento foi de 26,5%. O resultado reflete o aumento da utilização de combustíveis alternativos, principalmente resíduos e biomassas, que substituem o combustível fóssil nos fornos de produção de cimento. No ano anterior, obtivemos um percentual de 22,4% de substituição térmica e para 2030 nossa meta é atingir o índice de 53%.
Já a taxa de substituição de clínquer, que é o maior contribuinte da emissão de CO2 no processo produtivo de cimento, passou de 74,9% em 2021 para 73,9% em 2022. Nossa meta para 2030 é chegar ao índice de 68% de fator clínquer, explorando cada vez mais alternativas em economia circular.
“O combate aos efeitos negativos das mudanças climáticas está no centro da nossa estratégia e representa nosso foco em competitividade e legado positivo para a sociedade. Continuamos trabalhando na otimização do nosso portfólio de produtos, explorando oportunidades em economia circular e desenvolvendo novas tecnologias. Os avanços nos índices registrados em 2022 reforçam o nosso compromisso e os esforços contínuos em relação à agenda de neutralidade de carbono”, afirma Álvaro Lorenz, nosso diretor Global de Sustentabilidade, Relações Institucionais, Desenvolvimento de Produto, Engenharia e Energia.
Nossa jornada de descarbonização – Nossa estratégia de descarbonização está pautada em quatro grandes pilares: o coprocessamento, que é a substituição do combustível fóssil em nossos fornos de produção do cimento por outros materiais, especialmente biomassas e resíduos; o uso de cimentícios, que é a substituição do clínquer – o principal responsável pela emissão de CO2 no processo produtivo de cimento – por subprodutos vindos de outras indústrias; a eficiência energética e uso de fontes renováveis de energia, com nossas próprias hidrelétricas e investimentos em energia solar e eólica; e o desenvolvimento de tecnologias, uso de processos inovadores, novos materiais, captura, uso e armazenamento de carbono, desmaterialização da cadeia de valor, parcerias com diversas entidades e academia para, cada vez mais, otimizar os recursos e reduzir a intensidade do carbono.
Em dezembro de 2022, anunciamos nossa nova meta de descarbonização para 2030, aprovada pelo Science Based Target initiative (SBTi), de 475 kg de CO2 por tonelada de cimento. A nova meta é 8,7% menor que a meta anunciada em nossos Compromissos de Sustentabilidade para 2030, que era de 520 kg de CO2 por tonelada de cimento.
Fomos reconhecidos, no ano de 2022, pelo CDP como uma das melhores empresas avaliadas no Programa de Mudanças Climáticas 2022. Com a nota A-, pelo quinto ano consecutivo, fomos a mais bem avaliada no Brasil, compondo também o grupo das quatro melhores cimenteiras no mundo. O CDP, uma organização internacional sem fins lucrativos, é referência na avaliação de ações sustentáveis que contribuem para o combate às mudanças climáticas. As notas refletem anualmente o nível de gestão climática das empresas, pontuando-as de D até A, por meio de uma metodologia transparente que abrange divulgação, conscientização, gestão e liderança.
Confira mais informações sobre a nossa estratégia de descarbonização e avanços na agenda ESG no Relatório Integrado 2022, disponível em votorantimcimentos.com.br/relatorio-integrado.
Quer saber mais sobre as nossas novas metas de descarbonização e nossos compromissos de sustentabilidade? Escute os episódios do podcast, Diálogos VC, sobre os temas: