Nossos resultados do segundo trimestre de 2019

15/08/2019, 11h00

Obtivemos lucro líquido global de R$ 134 milhões no segundo trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 2,2 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A operação brasileira também voltou à lucratividade no trimestre, reportando lucro líquido de R$ 120,8 milhões, frente a um prejuízo de R$ 26,7 milhões no 2T18. Tivemos um crescimento de 2% na receita líquida global no segundo trimestre de 2019 em relação ao segundo trimestre de 2018, totalizando R$ 3,3 bilhões.

No Brasil, mantivemos uma dinâmica de preços positiva no segundo trimestre, alcançando receita líquida de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na América do Norte, as operações nos Estados Unidos tiveram resultado positivo, com aumento no volume de vendas e preço, favorecidos pelo término dos efeitos do inverno rigoroso em maio e a depreciação do real frente ao dólar de cerca de 9%. A nossa alavancagem, medida pelo índice dívida líquida/EBITDA ajustado, foi de 3,2 vezes, mantendo-se relativamente estável quando comparado ao primeiro trimestre de 2019.

O nosso EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 491 milhões no 2T19, queda de 21% na comparação com o mesmo período de 2018, com margem EBITDA de 15%. O resultado mais significativo foi da operação na América do Norte, que apresentou um EBITDA ajustado de R$ 291 milhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. No Brasil, houve queda de 61% no EBITDA do segundo trimestre de 2019, para R$ 76 milhões, principalmente devido a fator não recorrente registrado no segundo trimestre de 2018 e também ao aumento de custos variáveis.

“No primeiro semestre, registramos crescimento da receita líquida e estabilidade na nossa alavancagem, apesar do desempenho da economia brasileira ainda não ter alcançado a recuperação inicialmente imaginada e do impacto de uma sazonalidade atípica na América do Norte. Neste segundo trimestre, seguimos com nosso plano de investimentos e inauguramos novas linhas de produção de argamassas em Cuiabá e de soluções agrícolas em Nobres, ambas no Mato Grosso”, afirma nosso CFO, Osvaldo Ayres Filho.

Na América do Norte, a receita líquida atingiu R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, aumento de 15% em relação ao ano anterior, impactado principalmente pelo término do inverno em abril além do efeito de depreciação do real. Neste trimestre também houve a incorporação dos resultados da United Materials, empresa que atua nos segmentos de concreto, agregados (areia, pedra e brita) e materiais de construção na região oeste do estado de Nova York, nos Estados Unidos, cuja compra foi concluída em março.

Na Europa, África e Ásia, a receita líquida foi de R$ 431 milhões, queda de 17% em relação ao segundo trimestre de 2018, resultado impactado principalmente pelas condições de mercado na Turquia, que sofre com uma recessão econômica desde o segundo semestre de 2018. O EBITDA ajustado na região teve retração de 21%, para R$ 101 milhões.

Na América Latina, a receita líquida foi de R$ 154 milhões no 2T19, queda de 13% em comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque para os resultados positivos na Bolívia, com aumento do volume de venda e preços estáveis. O EBITDA ajustado na região foi de R$ 29 milhões, queda de 37%, especialmente devido ao cenário de mercado favorável não recorrente no Uruguai registrado em 2018.

Em substituição à Linha de Crédito Rotativa (CCF, sigla em inglês para Committed Credit Facility) disponível, no valor de US$ 230 milhões e com vencimento em 2020, contratamos junto a um sindicato de bancos uma nova CCF no valor de US$ 290 milhões, com vencimento em agosto de 2024. A nova linha de crédito tem como diferencial provisões atreladas à performance de indicadores de sustentabilidade, alinhada com o nosso compromisso e estratégia. Essa CCF é uma das pioneiras com essas características na indústria global de materiais de construção.